terça-feira, 3 de maio de 2016

3 de maio de 2016



Ainda falando de Elisão em Alexandrinos deixo as dicas: 

- Jamais termina-se o 1º HEMISTÍQUIO, que é o espaço compreendido da 1ª até a 6ª sílaba poética (entendida como ponto de CESURA - logo após a cesura dá-se início ao 2ª hemistíquio) utilizando-se de palavra proparoxítona. 

- Ao término do 1º HEMISTÍQUIO, com palavra paroxítona terminada em vogal, é necessário que a próxima palavra comece com uma vogal átona ou consoante muda (h) para haver a elisão. 

No Quarteto acima em versos Alexandrinos podemos ver as rimas internas nas sextas sílabas ou finais de cada primeiro hemistíquio: 

Vai procurar no Aurélio ///// E não demora, amigo 

O que se quer dizer ///// “ela é ferro e fogo” 

Vai procurar saber ///// esse é meu forte rogo 

Por que o Sol é Hélio ///// e tem “u” no umbigo. 


Eu usei esse expediente de rimas internas, também, no poema do dia 1º. 

Com isso encerro meu arrazoar básico acerca de versos Alexandrinos lembrando que não precisa, necessariamente, ter esse tipo de rima interna, mas fi-lo para tornar mais perceptível para quem está relembrando ou aprendendo essa metrificação. 

Nasceu em 3 de maio de 1910 o lexicógrafo, professor, ensaísta e crítico literário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Esse mesmo, o cara do dicionário! Alagoano cabeção de verdade! Aos 14 anos já dava aulas de português! Miseravão...

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